terça-feira, 18 de junho de 2013

Alunos do IFRR idealizam projeto para valorizar o xadrez em Roraima

A ideia é ensinar o xadrez gratuitamente nas escolas. "O projeto nunca vai acabar", afirmou Brendo Carvalho. 

Alunos do Instituto Federal de Roraima (IFRR) são idealizadores do Projeto Xadrez de Rua (XDR), aprovado pela Diretoria de Extensão (DIREX) e apoiado pelo Programa de Bolsas de Ações de Extensão da instituição, com orientação do professor de xadrez, Roberto Lopes. O projeto tem o objetivo de ministrar aulas gratuitas sobre o jogo para a comunidade.

A ideia surgiu há cerca de um ano com o grupo formado pelos estudantes Alexandre Feitosa, Claudia Klecyanne, Gabriel Pinheiro, Isan Matos, de 18 anos, e Brendo Carvalho, 17, da escola Gonçalves Dias. Eles ministrarão aulas de xadrez, organizadas em três etapas no período de dois meses, divididas em teóricas e práticas: xadrez básico, avançado e abertura de xadrez e estratégias e finalizações. No final de cada temporada, será realizado um campeonato, com o objetivo de buscar associar os alunos do projeto ao ranking da Confederação Brasileira de Xadrez.

Os autores do XDR disseram que ano passado, realizaram campeonatos premiando os melhores participantes com medalhas, mas o projeto ainda não era oficial. Em 2013, o IFRR abriu inscrições para apoiar o melhor projeto apresentado. Os estudantes apresentaram a ideia junto à Diretoria de Extensão da instituição, a qual foi aprovada em abril, e tornando desde então oficial.

O grupo conta que o IFRR disponibilizou uma sala para que sejam ministradas as aulas inicialmente. As inscrições para a primeira turma são gratuitas e terminam na próxima sexta (21), na DIREX. O requisito é ter idade mínima de 8 anos de idade. Os interessados devem ligar para o número 9117-3381, contato de Brendo Carvalho. As aulas começam na próxima terça (25). A ideia é que as aulas sejam ministradas em todas as escolas e nos principais locais públicos de Boa Vista, e em seguida alcançar o interior do estado. “O projeto nunca vai acabar”, destacou Carvalho.

Claudia Klecyanne, 18, uma das organizadoras do XDR, pede apoio financeiro e material para as aulas. “Pedimos a colaboração de quem puder fomentar esse projeto, financeiramente, porque precisamos de tabuleiros, relógios e livros”, disse. Segundo Brendo Carvalho, 17, em média os tabuleiros de xadrez e relógios simples custam em torno de R$ 100, cada.

O estudante Isan Matos, 18, destaca a impressão do grande público quanto ao xadrez. “As pessoas tem a impressão de que o xadrez é um jogo de elite, destinado a pessoas de nível social elevado. A gente quer quebrar essa ideia e mostrar que qualquer pessoa pode jogar e desenvolver seu raciocínio através do xadrez”, enfatizou.

Alexandre Feitosa, 18, destaca os benefícios da prática do jogo. “O xadrez é um universo de raciocínio, uma coisa bacana de se aprender, sem falar do que a gente quer repassar que é a ética e etc”, declarou.  Além dos benefícios citados, a prática do xadrez estimula a memória e contribui para a sociedade ter um pensamento mais justo, ético, de forma que o indivíduo tende a crescer e não sair desses princípios, disse Isan Matos.

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