Nos últimos três dias dessa semana, um número de telefone
desconhecido, cujo código é de Belo Horizonte me chamou atenção. Tocou duas
vezes no meu celular. A princípio pensei que fosse minha ex-namorada, que de
passagem em Minas Gerais, ligando de Belo Horizonte, queria pedir para voltar
comigo ou informar alguma coisa grave. Achei estranho, pensei: - Não conheço ninguém dessa cidade!
Dois dias o mesmo número me ligando. Logo, foram criadas
expectativas enormes de ser uma coisa tão interessante e importante. Duas
tentativas num horário que eu estava ocupado, que eu não pude atender. Pensei
que fosse um número de celular, até mandei uma mensagem perguntando: “quem é?”.
Numa bela manhã, de bicicleta, a caminho da aula no Curso de
Formação de Condutores (CFC), o mesmo número me ligando. No momento, veio o
nervosismo em atender. Atendi no modo “fone de ouvido”, pilotando minha “bike”,
e uma mulher falando comigo. Era uma telemarketing.
- Eu gostaria de falar com senhor Lucas...
- Pois não, sou eu mesmo.
- Então senhor, você já conhece a promoção Infinity Controle
da TIM?
- Não, não conheço.
- Pois é, deixa eu explicar para o senhor como funciona.
- Desculpa querida, eu estou ocupado, não posso lhe dar
atenção.
- Então que horário o senhor prefere que eu entre em
contato?
- Eu prefiro que não ligue!
- Tá bom então, bom dia.
Uma das maiores chatices do brasileiro é receber uma ligação
indesejada. No meu caso, não desejava receber informações sobre promoções de
operadoras. Se eu quisesse saber, eu digitaria *222 no meu celular e consultava
as promoções no atendimento automático. Quanta chatice! Deixe-me em paz!
Mas uma lição eu tomei: criar expectativas demais decepciona, e dependendo da pessoa, pode decepcionar profundamente.
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